por Gisele Queiroz
Essa semana um aplicativo tem feito muito sucesso por brincar com as fotos e mudar as pessoas de gênero, é o FaceApp. O app de origem russa porém tem sido acusado de roubar os dados dos usuários, com a sua autorização da política de privacidade, ou seja, a brincadeira pode ficar séria.
A própria empresa Catho na semana passada informou que dados de diversos clientes foram roubados e ainda está apurando o fato.
O aplicativo então passa a ter acesso irrestrito à galeria de imagens do dispositivo e pode se apropriar de seus conteúdos, incluindo dados biométricos, sem prazo para exclusão de seus data centers.
Atenção redobrada com a internet é crescente
Nesse momento de pandemia, a ferramenta mais utilizada no dia a dia de todos, sem dúvidas, é a internet. Seja para o trabalho, para a diversão, para a comunicação ou para interação. Ela foi o alicerce desse período, porém ela também traz as suas preocupações, os ataques hackers, a violação de dados e a extorsão virtual.
Diante da quantidade de informações que utilizamos dela todos os dias, acabamos virando alvos fáceis desse tipo de ataque, e sabemos que quanto mais informação vinculada mais chamará a atenção de pessoas ou grupos maliciosos. Nesses meses tivemos mais ataques cibernéticos na rede do que qualquer outro período anterior, nunca antes visto, dados da Fortinet informam que o Brasil sofreu mais de 1,6 bilhão de tentativas de ataques cibernéticos, e os atingidos foram vários – desde sites de compras até banco de dados.
Além de toda proteção que temos de segurança da informação, incluindo sistemas e dispositivos, sempre estaremos em risco e expostos a esses ataques. Os itens de proteção sozinhos não são suficientes e mais do que nunca precisamos nos preparar para essas situações, principalmente se a sua empresa que lida com dados de clientes, com informações de inteligência de negócios ou até mesmo a parada de sua operação por uma invasão em seus sistemas e inoperância temporária.
Hoje o produto que minimiza esses efeitos é o seguro de risco cibernético. Ele é capaz de indenizar terceiros atingidos ou a própria empresa pelos gastos com esse tipo de ataque; cobre ameaça ou extorsão cibernética e até mesmo gastos para melhoria de seus sistemas e processos; entre outras coberturas. O seguro cyber deixou de ser um item opcional e merece tanta atenção quanto às mais convencionais como o property. Proteger o seu negócio e minimizar danos que podem causar prejuízos financeiros e à reputação e imagem das empresas.
Você leu a matéria que saiu em O Globo? E no UOL?
É importante sua empresa estar preparada para enfrentar os riscos cibernéticos. Os especialistas de gerenciamento de riscos podem te ajudar.