Os riscos são fatores internos e externos de determinadas organizações que causam incertezas em qualquer empreendimento. Essas incertezas, somadas a uma má gestão de riscos, podem dificultar ou até impedir que as organizações atinjam seus objetivos estratégicos, gerando prejuízos ou até levando ao encerramento do negócio.
Desta forma, é de suma importância que as empresas se dediquem a mapear, analisar e compreender de que forma podem controlar ou financiar esses riscos para minimizar os efeitos adversos de perdas da organização, preservando a integridade física dos colaboradores, dos equipamentos e do patrimônio físico e financeiro.
Os seguros se enquadram na técnica de financiamento de riscos, a partir da transferência de parte dos prejuízos para a seguradora (e/ou resseguradora) e outra parte sendo retido pela própria empresa, que precisa se preparar para esse impacto quando (e se) ocorrer.
E falando de Riscos Operacionais, pesquisas mostram que grande parte dos sinistros de incêndio poderiam ser evitados com um programa de prevenção bem estruturado. Como exemplo podemos citar o incêndio no Museu Nacional, que destruiu cerca de 90% do acervo de 20 milhões de intens da biblioteca. As chamas do incêndio foram iniciadas por um curto-circuito causado pelo aquecimento em um aparelho de ar-condicionado. A falta de manutenção adequada e de uma simples rotina de inspeção e ações preventivas teriam evitado o acidente e todo o prejuízo que ele causou.
Mas nem toda empresa tem um time dedicado a este trabalho. Por isso, disseminar essa consciência de risco na área operacional é de extrema importância, fazendo com que cada funcionário se mobilize nas suas atitudes e no cuidado com o próximo, criando uma cultura de gestão de riscos e continuidade do negócio.
Vimos ao longo dos últimos anos alguns exemplos de incêndios de grande proporção no Brasil. A grande maioria deles acontece devido a curtos-circuitos, que geram faíscas e podem ocasionar explosões que causam perdas de materiais e equipamentos e até mesmo de pessoas.
Rachel Vassalo, gerente de Operações da Inter, explica quais as etapas e agentes envolvidos nesse processo. “As seguradoras têm consultores que podem visitar as operações e fazer recomendações para mitigação dos riscos. É imprescindível que as empresas deem a devida importância para a criação de estratégias que facilitem o atendimento desses pontos, pois muitos deles requerem pouco ou zero investimento, e para se criar um planejamento orçamentário para as recomendações que necessitam de investimentos”.
E qual o papel do corretor nesse processo?
O papel do corretor/consultor de seguros nesse processo é auxiliar os seus clientes numa maior consciência de risco, primeiramente para a contratação de uma apólice (muitas empresas ainda não enxergam a importância) bem como na construção desta apólice de forma com que se tenha as coberturas adequadas de acordo com o risco conhecido e mapeado daquela operação.
Além disso, o corretor se torna um agente essencial em caso de sinistro. “O suporte de um especialista é fundamental para um processo mais assertivo e eficaz, bem como posteriormente na realização de uma detalhada avaliação dos sinistros ocorridos junto à inspetores e seguradoras, benchmarking com empresas similares, possibilitando o aprendizado e dando clareza das fragilidades para reduzir a severidade e a frequência de perdas, sendo assim tão relevante quanto à prevenção”, alerta Rachel.
É isso que nós da Inter buscamos priorizar em nossos relacionamentos, utilizar todo o conhecimento de nossos especialistas para identificação das necessidades e auxiliar na construção da melhor solução possível. Acreditamos que os seguros devem fazer seu papel de aliado e instrumento de tranquilidade para que sua empresa foque no que realmente é o seu core business.